A Lei do Retorno é uma Lei da Existência
explicada cientificamente pelo eletromagnetismo. Portanto, não se trata de
castigo de Deus conforme ouvimos constantemente pais dizerem para os filhos:
“Não faça isso porque Deus vai te castigar”!
A Lei do Retorno (Lei de Causa e Efeito —
colher o que semear) é sábia, ou seja, o retorno somente ocorre na melhor
ocasião para o nosso aprendizado. Isso se torna um problema, porque ela pode
não ocorrer em tempo real; ocorre frequentemente como retorno de vidas
passadas; desse modo, as pessoas não se recordam de que foram elas mesmas que
semearam o que estão colhendo no presente.
Maridos e mulheres, pais e filhos, deveriam
seguir o exemplo da Lei do Retorno, isto é, dar o retorno no momento certo.
Nada adianta, por exemplo, gritar no ouvido do marido ou do filho que está
chegando bêbado de madrugada.
A Lei do Retorno nos leva a outro tema
delicado: refiro-me à reencarnação. Somente a reencarnação e a Lei do Retorno
podem explicar por que pessoas boas — quase santas — estão sofrendo nesta vida.
Acreditem se quiser, o próprio Jesus sofreu muita coisa como retorno de suas
ações em vidas passadas!
Alguém disse:
“A justiça de Deus nos faz colher exatamente o
que plantamos.”
RESPONDENDO:
Como opera a justiça de Deus?
A justiça de Deus opera através de suas leis,
que são autoaplicáveis.
Deus não julga cada ação praticada por cada um
dos bilhões de humanos. Como exemplificou o padre: se eu jogar uma pedra para
cima, ela vai cair na minha cabeça — trata-se da Lei do Retorno que independe
de qualquer julgamento divino!
A Lei do Retorno nos leva à reencarnação; e a
reencarnação nos leva a MATEUS 16,13-14:
“Jesus chegou à região de Cesaréia de Filipe, e
perguntou aos seus discípulos: ‘Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?’
Eles responderam: ‘Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros
ainda, que é Jeremias, ou algum dos profetas’.”
Tomando por base a maneira como Jesus se
expressa em Mateus 23 — se não existisse reencarnação — era de se esperar, no
mínimo, que Jesus dissesse a seus discípulos: “Seus idiotas, como eu posso ser
João Batista, Elias, Jeremias ou algum dos profetas se não existe reencarnação”?
Mas Jesus sabia que a reencarnação é uma realidade, aliás, conforme está em
Mateus 17,10-13:
“Os discípulos de Jesus lhe perguntaram: ‘O que
querem dizer os doutores da Lei, quando falam que Elias deve vir antes?’ (...)
Mas eu digo a vocês: Elias já veio, e eles não o reconheceram. (...) Então os
discípulos compreenderam que Jesus falava de João Batista”.
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