Consta
da Carta 3, p. 17:
“Pude
mostrar-me àqueles que eram suficientemente sensíveis para ver-me. No entanto,
a história de que Tomás supostamente colocou os dedos em minhas feridas é um
disparate.”
(...)
“Meus
discípulos não sabiam que eu tinha combinado secretamente com José de Arimateia
que, depois da minha morte, ele levasse meu corpo para o seu próprio túmulo.”
(...)
“Foi
dito que “meu corpo ressuscitou dos mortos”. Que absurda história inventada
pelas mentes daqueles que não sabiam como explicar satisfatoriamente minha
morte na cruz como um malfeitor! Por que eu teria necessidade de um corpo
terreno para continuar a existência na outra dimensão? Como este mito ridículo
pôde persistir até o século vinte e um? Isto dá a medida da falta de
compreensão dos “Cristãos”: o fato de até hoje terem aceitado cegamente tal
dogma.
“Pense
nisto com cuidado. Tendo sido liberado de um corpo terreno e tendo vivido a
experiência de êxtase e de glorioso encantamento que é a passagem a uma
dimensão superior da CONSCIÊNCIA
UNIVERSAL, por que eu iria querer voltar à dimensão terrena e entrar em meu
corpo outra vez? Que utilidade isso teria para mim em seu mundo e no meu?
Enquanto a “substância física” de meu corpo durante a vida na Terra poderia ser
espiritualizada quanto estivesse perfeitamente harmonizada com o “Pai Consciência
Amorosa”, meu corpo não seria um transtorno e impedimento para minhas viagens
posteriores nos Reinos Espirituais superiores?”