Hoje,
vejo a mente como um sofisticadíssimo “software” que pode ser utilizado tanto
pelo Espírito quanto pelo ego.
Quando
utilizada pelo Espírito, somos altruístas, ou seja, amamos o próximo como a nós
mesmos.
Quando utilizada pelo ego – o que acontece na grande maioria das vezes --, somos egoístas (mesmo que estejamos aparentando ser altruístas!), porque o ego é uma ficção que está sempre lutando por sua sobrevivência, aproximando-se do prazer ou afastando-se da dor.
Eis
a grande sacada de Jesus (Mateus 10,39):
Quem procura conservar a própria vida, vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la.
Ou
seja, quem perde o ego vai encontrar o Espírito; mas para isso é preciso
renascer, porque, se não nos convertermos e nos tornamos como crianças, NUNCA
entraremos no Reino do Céu! (Mateus 18,3)
Fica
a dúvida: como saber se a mente está agindo comandada pelo Espírito ou pelo ego?
É
simples, pois, no fundo de nossa alma, uma voz sempre nos diz: “Fiz merda”!
Os
psicólogos talvez digam que se trata do superego; eu particularmente prefiro
raciocinar em termos de Espírito (Hebreus 8,10):
Porei minhas leis na mente deles e as imprimirei em seus corações!