Jesus
disse: “Entrem pela porta estreita (...) como é estreita a porta e apertado o
caminho que levam para a vida, e são poucos os que a encontram!”
Num
de nossos encontros das CARTAS DE CRISTO, alguém me perguntou quando passei a
me interessar por esse tipo de estudo.
Eu
respondi que não sabia exatamente quando; somente poderia lhe dizer que foi na
década de 60, ou seja, há mais de 50 anos!
Notei
certa incredulidade de sua parte. Assim, dirigi-me à estante e lhe mostrei o
livro que contém a data da imagem (10-5-67).
O
amigo voltou a questionar: “Existe alguém em sua família que tinha esse tipo de
preocupação”? Respondi-lhe que não: meus pais, academicamente falando, eram
praticamente analfabetos, mas, hoje, reconheço que eles sabiam muito do que é
realmente importante para nossa vida eterna (espiritual). Principalmente, sobre ética e caridade!
Tudo
isso me veio à mente agora, porque estou lendo um livro que apresenta um
reduzido resumo das ideias de Freud, Jung, Erikson, Karlfrie Dürckheim e
Abraham Maslow. Outra vez, verifiquei que, realmente, a porta é estreita!
Mas,
retornando ao meu amigo, por que, como disse ele, eu, quando tinha 22 anos,
comecei a me preocupar com temas ligados a comportamento e espiritualidade?
Acho
que foi algo intuitivo. Talvez, intuitivamente, eu sabia que para atravessar a
porta estreita é preciso, antes de tudo, “amar a Deus” e “amar ao próximo como
a si mesmo”.
Naquela época, eu nada sabia sobre religião e, muito menos, sobre religiosidade: eu não sabia distinguir o Antigo do Novo Testamento, e, muito menos, sabia diferenciar Deus, Jesus e Cristo!
Nunca tinha lido a Bíblia; acho que eu tinha até medo da Bíblia, pois todo mundo dizia (como dizem até hoje!) que a Bíblia é complicada e coisa de especialistas (padres, pastores etc.). Talvez, inconscientemente, eu (meu ego) tinha medo de ler a Bíblia, não entender nada, e, assim ser taxado de burro!
Hoje sei que existem grandes ensinamentos na Bíblia que somente não entende quem não quer entender, porque, se ler e entender, "o bicho vai pegar"! Por exemplo (Mateus 12,36-37):
Naquela época, eu nada sabia sobre religião e, muito menos, sobre religiosidade: eu não sabia distinguir o Antigo do Novo Testamento, e, muito menos, sabia diferenciar Deus, Jesus e Cristo!
Nunca tinha lido a Bíblia; acho que eu tinha até medo da Bíblia, pois todo mundo dizia (como dizem até hoje!) que a Bíblia é complicada e coisa de especialistas (padres, pastores etc.). Talvez, inconscientemente, eu (meu ego) tinha medo de ler a Bíblia, não entender nada, e, assim ser taxado de burro!
Hoje sei que existem grandes ensinamentos na Bíblia que somente não entende quem não quer entender, porque, se ler e entender, "o bicho vai pegar"! Por exemplo (Mateus 12,36-37):
Eu digo a vocês: no dia do julgamento, todos devem prestar contas de cada palavra inútil que tiverem falado. Porque você será justificado por suas próprias palavras, e será condenado por suas próprias palavras.Como a maioria das pessoas ainda pensam, Deus, para mim, era um ser super-poderoso, que ficava em algum lugar lá no céu, premiando ou castigando os seres humanos de acordo com os seus desempenhos aqui na Terra. E eu, naquela época, confessava e comungava...
Entretanto, intuitivamente, eu sabia que para “amar o próximo como a si mesmo” era preciso
entender de relações humanas e conhecer o próximo e, principalmente, a mim
mesmo! E era isso que, naquela época, eu tentava aprender no livro de Thomason
& Clement (“Relações Humanas” e, anteriormente, no famoso “Como fazer
amigos e influenciar pessoas” de Dale Carnegie.
É
desnecessário dizer que ainda continuo tentando; agora, pelos menos, tenho
certeza de que estou no caminho certo, pois, como disse Jesus (Mateus 18,3): “Eu
lhes garanto: se vocês não se converterem, e não se tornarem como crianças,
vocês NUNCA entrarão no Reino do Céu. E São Paulo confirmou (Romanos 12,2): “Não
se amoldem às estruturas deste mundo, mas transformem-se pela renovação da
mente, a fim de distinguir qual é a vontade de Deus...”.