09/04/2017

SEXTA-FEIRA SANTA: O PASSADO E O PRESENTE

Recordo-me de minhas Sextas-Feiras Santas em Miradouro na década de 50. Muito triste! Não se podia fazer nada: nadar, pescar, jogar bola, soltar pipa etc. Nada de rádio; não se varria nem a casa!

Felizmente, joguei fora muitos dogmas. Conforme descrito abaixo, hoje entendo que “na Sexta-Feira Santa, ano após ano através dos séculos, pelo mundo todo, foi criado um ‘estado de consciência’ traumática e contaminada” e “este estado está tão longe da dimensão espiritual da CONSCIÊNCIA CRIATIVA UNIVERSAL (“DEUS”) quanto o inferno está distante do céu”.

CARTAS DE CRISTO
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“Faz dois mil anos que os “Cristãos” estão revivendo o trauma de minha crucificação. Alguns, inclusive, experimentaram o estigma, que nada mais é do que uma resposta emocional histérica e mórbida àquilo que acreditam que suportei. Essas pessoas se superexcitam até viverem picos emocionais próximos ao frenesi, imaginando a angústia dos meus sofrimentos antes de minha morte. Sua gratidão emocional pelo que suportei lança-os em um estado de estresse físico.

“Isso está sendo escrito num dia de Sexta-Feira Santa e vim especialmente para falar acerca de minha crucificação. Vim para dizer que você deve abandonar todo o drama referente à recordação daquele dia. Morri – e isso foi, para mim, uma libertação maravilhosa.

“Já é tempo de que as pessoas acordem de seu longo, longo sonho e compreendam a existência como ela realmente é – e a verdade a respeito de minha crucificação, a qual esteve oculta até este momento. Na Sexta-Feira Santa, ano após ano através dos séculos, pelo mundo todo, foi criado um “estado de ser de consciência” traumática e contaminada. Este estado está tão longe da dimensão espiritual da CONSCIÊNCIA CRIATIVA UNIVERSAL quanto o inferno está distante do céu.
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“Assim, comecei minha última viagem em direção a Jerusalém com grande confusão de sentimentos. Por um lado, estava cansado de curar, falar e ensinar às pessoas que me escutavam boquiabertas e não tinham nenhuma real compreensão do que eu tentava dizer. Tinha pensado que meu conhecimento tornaria as pessoas capazes de sair de sua miséria e, pelo menos, estabelecer contato com o “Pai” e obter um vislumbre do “Reino dos Céus”. Não havia nenhuma evidência de tal despertar espiritual nem mesmo entre meus discípulos. Meu desapontamento e sentido de fracasso trouxeram-me contentamento ao pensar em abandonar a vida terrena rumo à gloriosa existência que sabia que me esperava depois da morte.”

CARTAS DE CRISTO. Carta 3, p. 11.
Disponível para download em:

http://cartasdecristobrasil.com.br/

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