“Nem mesmo o melhor dos karmas conduzirá alguém para junto de Deus, pois esse karma é constituído por ações executadas com a consciência do ego, apegada unicamente aos resultados delas. (...) Boas ações, por si sós, não propiciam liberdade espiritual, pois, na medida em que o ego está nelas envolvido – ou seja, na medida em que se pensa ‘Fui eu quem fez isso’ –, existe servidão.” (*)
Sempre pensei assim com relação a caridade e
boas ações, mas não sabia como explicar. Meu entendimento se baseava no que
Jesus disse:
“Eu lhes garanto: se vocês não se converterem,
e não se tornarem como crianças, vocês NUNCA entrarão no Reino do Céu” (Mateus
18,3).
(*) Extraído do livro “A essência do Bhagavad
Gita”. Editora Pensamento, 2007, p. 105.
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