Devo estar errado, mas creio que as pessoas se
deprimem porque não têm uma verdadeira espiritualidade.
Sua espiritualidade está estruturada apenas nos
ensinamentos errôneos que lhes foram introjetados na infância: “Deus castiga”; “devemos
carregar a cruz que Deus coloca em nossas costas”; “Jesus morreu para nos
salvar”; “sofrer aqui na Terra garante nossa entrada no paraíso celestial”...
Tudo consciente ou inconscientemente.
Não distinguem o Antigo Testamento do Novo
Testamento e consideram Deus, Cristo e Jesus como “sinônimos”.
Acreditam num Deus separado delas — no Deus do Antigo
Testamento, isto é, um Deus de características humanas, ciumento e vingativo,
que premia e castiga.
Acreditam que, quando morrerem, vão para o céu
ou inferno. Elas não entendem que “o PAI e elas são um” (João 10,30). Ou, como
disse Jesus: “Por acaso, não é na Lei de vocês que está escrito: ‘Eu disse:
vocês são deuses’?” (João 10,34).
Em resumo, as pessoas se deprimem porque estão
separadas de DEUS-PAI vivendo sob o comando dos próprios egos. E, quando o ego
fraqueza, as pessoas se deprimem. Buscam ajuda médica, mas psiquiatras e psicólogos
somente ajustarão os seus egos para suportarem conviver numa sociedade mental e
espiritualmente falida.
Para resolver definitivamente nossos problemas,
temos que entrar no Reino de Deus “onde a felicidade é um estado da mente que o
mundo exterior, com todos os seus aborrecimentos e preocupações, não pode perturbar”
(*).
Mas como entrar no Reino de Deus?
Jesus foi taxativo: “Eu lhes garanto: se vocês
não se converterem, e não se tornarem como crianças, vocês NUNCA entrarão no
Reino do Céu” (Mateus 18,3).
Minha mulher, ironizando, costuma me chamar de “Buda
genérico”. Se ela ler este texto, provavelmente mudará para “Schopenhauer
genérico”.
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