"(...)
Quando finalmente morri na cruz e meu
espírito retirou-se de meu corpo torturado, fui elevado dentro de uma LUZ
radiante e indescritível. Fui envolvido no calor e no consolo do AMOR, tal como
nunca antes tinha experimentado. (...) No entanto, a história de que Tomás
supostamente colocou os dedos em minhas feridas é um disparate.
Meus discípulos não sabiam que eu tinha
combinado secretamente com José de Arimateia que, depois de minha morte, ele
levasse meu corpo para o seu próprio túmulo ainda sem uso, onde então seria
ungido segundo o costume, antes do pôr do Sol. Depois, quando a noite chegasse
e todos em Jerusalém estivessem cumprindo o “Sabbath”, ele, ajudado por dois
serviçais de confiança, a cavalo levaria o meu corpo, às escondidas durante a
noite e por caminhos ocultos durante o dia, a uma montanha nos arredores de Nazaré,
na Galileia. Ali, seguindo minhas instruções e ajudado por minha família, encontraria
uma pequena gruta oculta que tinha me dado refúgio das tormentas e das pessoas
quando eu era um jovem infeliz e rebelde, em disputa com o mundo todo.
(...)
Foi dito que “meu corpo ressuscitou dos
mortos”. Que absurda história inventada pelas mentes daqueles que não sabiam
como explicar satisfatoriamente minha morte na cruz como um malfeitor! Por que
eu teria necessidade de um corpo terreno para continuar a existência na outra
dimensão? Como este mito ridículo pôde persistir até o século vinte e um? Isto
dá a medida da falta de compreensão dos “Cristãos”: o fato de até hoje terem aceitado
cegamente tal dogma.
Pense nisto com cuidado. Tendo sido liberado
de um corpo terreno e tendo vivido a experiência de êxtase e de glorioso
encantamento que é a passagem a uma dimensão superior da CONSCIÊNCIA UNIVERSAL,
por que eu iria querer voltar à dimensão terrena e entrar em meu corpo outra
vez? Que utilidade isso teria para mim em seu mundo e no meu? Enquanto a
“substância física” de meu corpo durante a vida na Terra poderia ser
espiritualizada quando estivesse perfeitamente harmonizada com o “Pai
Consciência Amorosa”, meu corpo não seria um transtorno e impedimento para
minhas viagens posteriores nos Reinos Espirituais superiores?
As coisas visíveis não são mais do que uma
manifestação das frequências vibratórias específicas na consciência, que
produzem um “CINTILAR DE MINÚSCULAS PARTÍCULAS”, criando um aspecto de
“matéria” sólida. Cada substância visível possui sua própria frequência
vibratória única. Uma mudança na taxa de vibrações produz uma alteração na
aparência da “matéria”. Quando as energias da consciência mudam, também mudam
as aparências da “matéria”.
Portanto, era possível que eu me concentrasse
e baixasse as frequências de minha consciência a tal ponto que minha forma se
tornasse visível ao olho humano. Podia retornar aos meus discípulos e ser visto
por eles. E assim o fiz. Amava-os mais do que nunca e devia a eles tanto
consolo e apoio quanto era capaz de dar depois de minha morte. Além disso, era
necessário dirigir meu próprio poder dentro de suas mentes com o fim de dar a
eles o ímpeto e a coragem para continuar a obra que eu havia começado."
FONTE/LEIA MAIS
CARTAS
DE CRISTO. Carta 3, p. 17.
Disponível
em: http://cartasdecristobrasil.com.br/